Exclusão e miséria


A situação de exclusão social e miséria que vive a população árabe fica evidenciada nos recentes acontecimentos de amplas mobilizações sociais, com o povo nas ruas exigindo o fim de governos ditatoriais, corruptos e aliados das potências imperialistas ocidentais. Os habitantes do Norte da África (Magreb) e Oriente Médio têm em comum as péssimas condições de vida e a atuação predatória das grandes multinacionais petrolíferas ocidentais.
[Caroline Santos, Sintese.org.br, 17-02-2011]
Memórias de uma época - I

20130213

Vaticano em clima de guerra

 A partir das 16h (hora do Brasil) do próximo dia 28 de Fevereiro, a Igreja Católica fica em estado de "sede vacante", que começou com a renúncia do Papa Bento XVI e deve durar até a eleição do seu sucessor

Bento XVI anuncia sua resignação
Cada dia mais veloz, o nosso Terra (que inclui a Humanidade e todas as coisas vivas) está passando por um profundo processo de transformação geo-físico-bio-psico-social-cultural-religioso.

Talvez a fórmula alarmista dos escribas maias e de seus professores tenha sido um pouco exagerada (a ponto de marcar o fim do mundo), mas não são destituídas de sentido.

Elaborar uma lista de mudanças significativas de fim do mundo, na passagem do século XX, não era difícil, porque não havia tantos indicativos plausíveis de mudança. Mas, hoje, essa situação é bem diferente. Mudanças e transformações estão por toda parte e, apesar das aparências, todas são positivas, em razão dos efeitos benéficos que trazem consigo. São ascensionais.

Exposição virtual

As religiões milenares também passam por um processo extremamente crítico. Tanto mais, quando se propicia a ampliação de intercâmbios ideológicos entre as gentes de todas as latitudes e crenças. Está mais livre o entendimento de cada um com seu Deus interior.

Parece que as radiações das últimas chamaradas solares alteraram a energia prânica e iluminaram nossa concepção sobre Deus, os Universos e o Cosmos. E esse conhecimento, que nos chega por diversos meios e mexe com o cerne da gente, nos leva a questionar os velhos rituais, dogmas e crenças, até então intocáveis.

A renúncia do Papa Bento XVI, por mais que se queira dissimular, é surpreendente e revela uma transformação no seio da milenar Igreja Católica, que não lhe quer mais como Sumo Pontífice, por não conseguir administrar esse grande império pelos meios convencionais.

Disse o Papa resignado:
"No mundo atual, sujeito a rápidas transformações e sacudido por questões de grande relevância para a vida da Fé, para governar a barca de S. Pedro e anunciar o Evangelho é necessário também vigor, tanto do corpo como do espírito. Vigor que, nos últimos meses, diminuiu em mim de forma que tenho de reconhecer a minha incapacidade para exercer de boa forma o ministério que me foi encomendado" (Bento XVI, 10-02-2013).
Apesar do convite de Bento XVI aos católicos para participarem ativamente das redes sociais, consideradas vetores de "diálogo" e de "debate”, os católicos estão divididos a respeito da ofensiva da Igreja para atuar nesses espaços virtuais.

O Papa no Twitter

Desde 12 de dezembro, quando o Papa inaugurou sua conta no Twitter (em nove idiomas) para divulgar seus pensamentos espirituais, o número de seguidores chegou a 2,5 milhões, com 270.456 mensagens de resposta, no primeiro mês. Em sua estréia, o Papa insinuou que a Igreja precisa atualizar-se: "Esta é uma realidade cada vez mais importante e que tem a ver com o modo como as pessoas se comunicam hoje entre si”.

Segundo a revista italiana Popoli, o número de respostas positivas às mensagens do Papa Bento XVI no Twitter é levemente maior que as negativas (com insultos e críticas à Igreja Católica pelos escândalos, incluindo a pedofilia de padres).

Na semana passada, o diretor do canal católico de televisão TV 2000, Dino Boffo, censurou a presença do Papa no Twitter.

O futuro incerto da Igreja Católica

A escolha de Papas não é um processo simples, como se supõe, de colocar os votos na urna, apurar e acender o fogo na Capela Sistina, para divulgar o resultado.

Diferentemente dos políticos, cada candidato deve ter um propósito bem definido e saber defendê-lo diante dos demais, porque é essa a proposta que terá de levar adiante. As discussões são tensas, mas não violentas, e esmiuçam o “projeto ideológico” de cada um, como revelou, certa vez, o Cardeal Lorscheider (1924-2007), após participar do conclave de João Paulo I.

Bento XVI procurou aproximação com a Igreja do Oriente, os judeus e protestantes como um “semeador de paz e esperança em um mundo que vive suas últimas esperanças” (S. Malaquias). Também quis aproximar-se dos jovens e de seus problemas. Mas não deu conta de lidar com as finanças do Vaticano, nesta profunda crise econômica que avassala a Europa, e nem com questões incômodas como a contracepção (preservativos), aborto, divórcio, homosexualidade, pedofilia e a evasão de fieis da Igreja.

Para completar, passou a interagir com a rede social do Twitter, onde teve contato com as opiniões negativas (26% dos usuários) sobre a situação da Igreja no mundo todo. Seu substituto, diante das teorias de conspirações que já envolvem o Sumo Pontífice resignado, deve ser uma cardeal conservador, novo, que ficará vários anos na liderança do Vaticano.

Segundo as previsões proféticas de Nostradamus e S. Malaquias, o novo Papa "chegará a Roma , de uma terra distante, para encontrar tribulação e morte". O futuro da Igreja não está nem na Europa e nem na América, mas sim na Ásia e na África, disse sacerdote espanhol Adolfo Nicolás, da Companhia de Jesus, uma das mais respeitadas e admiradas Ordens da Igreja.

Emergência semelhante à eleição de João Paulo I (1978).

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