Exclusão e miséria


A situação de exclusão social e miséria que vive a população árabe fica evidenciada nos recentes acontecimentos de amplas mobilizações sociais, com o povo nas ruas exigindo o fim de governos ditatoriais, corruptos e aliados das potências imperialistas ocidentais. Os habitantes do Norte da África (Magreb) e Oriente Médio têm em comum as péssimas condições de vida e a atuação predatória das grandes multinacionais petrolíferas ocidentais.
[Caroline Santos, Sintese.org.br, 17-02-2011]
Memórias de uma época - I

20100328

A ferida aberta do Haiti

Os haitianos são um reservatório de esperança, em uma nação dominada por uma elite distante e corrupta que não responde ao povo

Parece que a situação do Haiti vai ficando cada dia pior. A jornalista Adriana Carranca, em matéria do Estadão (28 de março de 2010) resume com grande isenção o que vai por aquele país. “O Haiti é uma ferida aberta no corpo das Nações Unidas.”


 Dependendo da Conferência Mundial para a Reconstrução, adiada para junho próximo, o Haiti continua a viver momentos críticos e difíceis. Nos meses de abril e maio, as chuvas aumentam na região e “terá levado consigo barracas improvisadas, o que restou das casas ainda equilibradas sobre frágeis pilares e mais vidas.” A primeira tempestade desde o terremoto, semana passada, causou inundações em Citè Soleil e afetou 500 campos de desabrigados de Porto Príncipe, transtormados em enormes lamaçais. Neles vivem perto de um milhão de pessoas “sem água, o esgoto corre a céu aberto e os relatos de estupros durante a noite se acumulam”. Na visão de Carranca, a tempestade foi um aviso dos santos do vudu.

Duas semanas antes, o coronel Faulstich, comandante do Brabatt 2 (batalhão agregado às forças brasileiras no Haiti), chamava a atenção para o início das tempestades: "A hora que as águas vierem, vão levar tudo isso aí". Também alertou para o fato de que na região de Bel Air, onde estão a Catedral, o Palácio do Governo, os Ministérios, o Legislativo e o Judiciário, as universidades e a antiga penitenciária – todos em ruínas – há muitos mortos embaixo dos escombros que ainda não foram removidos: “Aqui não se fala em reconstrução."

Para Carranca “é difícil descrever o olhar dos haitianos diante desse vazio (...) muita gente contemplando o nada e crianças vagando, sem ter o que fazer, porque as escolas não voltaram a funcionar. Há dificuldade de espaço nos campos e ONGs para dar aulas, segundo informou o porta-voz do Unicef no Haiti, Simon Ingram.

O terremoto expôs a fragilidade do governo haitiano e da missão da ONU, no país desde 2004.
O desastre retirou o véu de hipocrisia de todos os poderes e evidenciou a incapacidade da comunidade internacional, que tantos anos e dólares depois, não conseguiu fazer nada aqui. Os haitianos são um reservatório de esperança em uma nação dominada por uma elite distante e corrupta que não responde ao povo (...) O presidente Lula deveria renunciar à tentação do protagonismo internacional pessoal e retirar o apoio à missão da ONU. (Pablo Mella, padre jesuíta)
[O Estado de São Paulo - Adriana Carranca]

20100324

A pandemia do medo e a vacina mortal

O Brasil se prepara para vacinar mais de 90 milhões de brasileiros nas próximas semanas, embora a população ainda tenha dúvidas e questionamentos sobre os efeitos adversos da vacina anti-gripe A-H1N1.


Os perigos da vacinação em massa e forçada contra a gripe “suina” A-H1N1 – uma imposição paternalista irracional fundada no medo e na apreensão – tem provocado centenas de emails, manifestações públicas, cartas-abertas às autoridades de Saúde e atos públicos, por parte de cidadãos e médicos, veementemente contrários ou desconfiados da medida, em vários países. Foram registrados problemas colaterais e efeitos adversos em muitas pessoas vacinadas na Austrália, Bolívia, Canadá, Chile, Espanha, Estados Unidos, México (onde a presumida pandemia começou), Holanda, Irlanda, Israel, Nova Zelândia, Reino Unido e Ucrânia, entre outros.

A idéia central dos protestos mundiais espontâneos contra a vacina antigripal A-H1N1, presentes em várias redes sociais e sites exclusivamente dedicados, é pela suspensão urgente da campanha de vacinação, até que todos os dados relacionados aos diversos problemas de segurança, falta de provas conclusivas clínicas, toxidade, efeitos secundários e mortes pela vacina sejam analisados e esclarecidos.

Uma carta-aberta de cidadãos chilenos ao novo presidente do Chile Sebastián Piñera apresenta algumas considerações merecedoras de atenção. A principal delas refere-se à existência de três recursos que tornam a vacina contra a gripe A-H1N1 diferente a cada ano:
1) A maioria dos laboratórios desenharam a vacina de maneira que uma só injeção não seja suficiente, necessitando-se de mais uma dose. A OMS recomenda também que se aplique tamém a vacina contra a gripe comum sazonal. Quem segue estas recomendações da OMS expõe-se a ser injetado três vezes. Isto é uma novidade que, teoricamente, multiplica por três os possíveis efeitos secundários, sem que nada se saiba deles, pois nunca antes algo assim acontecera.

2) Alguns dos laboratórios fabricantes decidiram adicionar à vacina coadjuvantes mais potentes que os utilizados até agora na vacina da gripe comum para estimular o sistema imunitário. O produto do laboratório GlaxoSmith-Kline, por exemplo, contém um coadjuvante chamado de AS03 – uma combinação de esqualeno (C30H50) e polissorbato – que multiplica por dez a resposta imunitária. O problema é que nada pode assegurar que este estímulo artificial do sistema imunitário não provoque enfermidades auto-imunes graves depois de um tempo (como a paralisia ascendebnte de Guillain-Barré e uma enorme lista de outros agravos).

3) A terceira novidade que distingue a vacina comum de gripe sazonal da nova vacina anti-influenza A, é que as companhias farmacêuticas que a fabricam estão exigindo aos países que firmem acordos que lhes proporcionem impunidade em caso das vacinas terem mais efeitos secundários do que os previstos. Nos Estados Unidos já existe um acordo que libera tanto os políticos com as companhias de toda a responsabilidade pelos possíveis efeitos secundários da vacina.
Outro fato que se destaca é o da jornalista austríaca Jane Bürgermeister, que tem alertado o mundo, recentemente, sobre o maior crime da história da Humanidade que está em andamento, ao apresentar acusações criminais contra a OMS e vários altos funcionários de governos e corporações, denunciando bioterrorismo e tentativa de extermínio em massa.

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20100304

Dias mais curtos, climas mais acentuados

Abalos no Chile alteraram a rotação do planeta e a duração dos dias

Salvador Dali

Os intensos abalos que atingiram o Chile, em 27 de fevereiro, produziram um terremoto de magnitude 8,8 richters, causaram mais de 850 mortes, parece ter inclinado o eixo da Terra em cerca de oito centímetros (2,7 microssegundos) e encurtado a duração dos dias em 1,26 microssegundos – um microssegundo é a milionésima parte de um segundo; um segundo, no caso, é uma ‘fatia’ de uma circunferência.

O pesquisador Richard Gross e colaboradores do Laboratório de Propulsão da Agência Espacial Americana (Nasa, sigla em inglês), em artigo na revista Business Week, explicaram que a mudança no eixo da Terra refere-se ao eixo imaginário em torno do qual se equilibra a massa do planeta e não ao eixo Norte-Sul, de polo a polo.

A mudança ocorre, segundo a Nasa, porque um terremoto desta magnitude é capaz de fazer com que a Terra gire mais rapidamente, uma vez que parte da massa do planeta aproxima-se do eixo do globo. Eles comparam a situação a um patinador que, quando gira sobre seus patins, numa pista de gelo, consegue aumentar sua velocidade quando cola os braços ao próprio corpo. Um terremoto poderia também desacelerar a rotação da Terra e tornar o dia mais longo caso a massa se distancie do eixo da Terra. Os cientistas disseram que a mudança é permanente, mas "muito, muito pequena".

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