Esperar o inesperado ~!
O terremoto de 8,9 (no Japão) ilustra bem as transformações por que passa o planeta Terra e revela despreparo com tsunamis
Para os japoneses, já acostumados a sismos de altas magnitudes na região, o mais supreendente no terremoto de magnitude 8,9 que atingiu o Japão hoje foi a surpresa. Segundo o geofísico Robert Geller, da Universidade de Tóquio, todo o intenso esforço de uma nação, notoriamente consciente das condições da ilha, em mapear as falhas geológicas e avaliar os riscos de terremotos e sismos, não havia previsto o forte abalo de 8,9o naquela área e muito menos as ocorrências de tsunamis.
O epicentro ocorreu a 130 quilômetros a leste de Sendai e a 373 quilômetros a nordeste de Tóquio, junto da fronteira entre duas placas tectônicas, onde a placa do Pacífico está entrando sob o arquipélago japonês.
Parece que esse terremoto foi o mais forte a atingir o Japão desde o início das observações confiáveis, há 140 anos atrás. A força do tremor equivaleu a mil vezes à registrada em Christchurch, Nova Zelândia, em 22 de fevereiro (que foi de 6,3 graus), e a cem vezes à ocorrida na China, em abril de 2010 (7,1 graus).
Poucas mortes e muitos danos materiais
As autoridades já começaram a contagem dos mortos, feridos e desaparecidos, mas vai demorar muito para concluir os registros de danos em edifícios, infra-estruturas e plantações pois os japoneses não estavam preparados para a ocorrência de grandes tsunamis. O Código de Construção japonês está entre os mais rigorosos do mundo, mas suas disposições não tratam de (ou antecipam) efeitos de tsunamis
"Há muito que não sabemos sobre a Terra e muito provavelmente não voltaremos a saber no futuro", afirma Geller. Ele diz que a única maneira de se preparar para terremotos é "esperar o inesperado".
Navios emborcados, carros e destroços foram varridos como brinquedos pela onda gigante provocada pelo terremoto de magnitude 8,9, que atingiu a costa nordeste do Japão nesta sexta-feira. Ruas e áreas agrícolas das cidades costeiras foram inundadas por rios negros de destroços e lixo, às vezes em chamas, que levavam tudo o que encontravam pelo caminho, enquanto os habitantes tentavam se esquivar das águas em cima de prédios e viadutos (AFP Paris, 11/03/2011).
2 Comentário(s):
Os terremotos do Japão (2011), do Chile (2010) e de Sumatra (2004) fizeram inclinar o eixo da Terra em 25 centímetros, atrasando sua rotação em 9,65 microssegundos.
Com isso o dia/noite ficaram reduzidos, dando a sensação de que o tempo passa rápido.
Outro aspecto que se observa é que a humanidade também anda cada vez mais veloz, com suas máquinas, seus negócios, seus crimes. Aliás, humanidade e Terra são inseparáveis pela gravidade (como a boa mãe que atraí sua criança para seu seio).
A própria evolução humana passa por rápidas transformações, descobertas, viagens espaciais tripuladas e de sondagens e abertura ao pensamento galático, para compor uma nova concepção de Deus e do Cosmos.
Parece que o Sol está agitado e agitando e todo o sistema literalmente vai entrando uma nova era cósmica.
Fico feliz de estar neste tempo espiral, atuando como Deus faria, se Deus quisesse, até alcançarmos a estabilidade da paz, por mais alguns milênios. Trabalhamos para isso!
Cada dia que passa a natureza comprova o dito dos profetas e videntes de todas épocas.
Não há negar que qualquer sistema de prevenção contra os efeitos das mudanças planetárias se beneficiariam muito dessas previsões.
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