Exclusão e miséria


A situação de exclusão social e miséria que vive a população árabe fica evidenciada nos recentes acontecimentos de amplas mobilizações sociais, com o povo nas ruas exigindo o fim de governos ditatoriais, corruptos e aliados das potências imperialistas ocidentais. Os habitantes do Norte da África (Magreb) e Oriente Médio têm em comum as péssimas condições de vida e a atuação predatória das grandes multinacionais petrolíferas ocidentais.
[Caroline Santos, Sintese.org.br, 17-02-2011]
Memórias de uma época - I

20100716

Altas temperaturas no Ártico

Calor excessivo nas regiões do Ártico derrete geleira na Groenlândia e provoca altas temperaturas na Rússia

O hemisfério norte está vivendo um calor nunca antes registrado. Na Rússia, mais de 10 milhões de hectares de cultivos perdidos levaram as autoridades a declarar estado de emergência em 17 regiões do país.

Vista do Ártico: Rússia e Sibéria (na parte inferior); Groenlândia e Canadá (parte superior)

Nesta sexta-feira, o escritório regional do clima em Moscou disse esperar que a onda de calor, que já custou ao setor agrícola US$ 1 milhão, continue na semana que vem. Os termômetros de Moscou podem chegar a 37ºC, o que romperia o recorde de 1936, 36,6º C.

As altas temperaturas e a seca aumentaram o número de incêndios. Uma coluna de fumaça e chamas rodeavam Moscou por conta dos incêndios florestais que ainda não foram controlados. De acordo com o governo, trata-se da pior seca no país em 130 anos.

Satélites e equipamentos de informação de última geração confirmam que a camada de gelo da Groenlândia está desaparecendo de forma cada vez mais rápida, segundo um estudo publicado nesta quinta-feira, 12, na revista Science. Segundo Jonathan Bamber, cientista da Universidade de Bristol (Reino Unido), a perda de gelo foi constatada por ambos os processos.

O estudo aponta que o fenômeno se manifesta por uma maior produção de icebergs, assim como por um aumento de água de gelo derretido sobre a superfície das camadas. Os últimos verões mais quentes no hemisfério norte aceleraram ainda mais a perda da massa, para 273 gigatons por ano no período entre 2006 e 2008, o que representa uma alta de 0,75 milímetros no nível global do mar por ano. Se a camada de gelo na Groenlândia se derretesse completamente, o nível do mar subiria sete metros.
A partir destes resultados fica claro que a perda de massa da Groenlândia se acelerou nos últimos anos e isto sugere que a tendência se manterá no futuro (Jonathan Bamber).
Segundo o estudo, desde 2000, a camada de gelo perdeu um total de 1.500 gigatons, o que representa um aumento nos níveis do mar de cerca de meio milímetro por ano. O estudo acrescenta que, por outra parte, e desde o começo do derretimento da camada de gelo, a neve que cai sobre a região aumentou a um ritmo similar o que ocultou o processo durante mais de uma década. Além disso, grande parte da água voltou a congelar-se sobre a camada de gelo. Sem esse efeito moderador, a perda da massa congeladas na Groenlândia teria sido o dobro da atual, diz o estudo.

1 Comentário(s):

A Página - BBC,  16 de agosto de 2010 às 14:12  

Um bloco gigante de gelo medindo 260 quilômetros quadrados se soltou de uma geleira na Groenlândia, segundo disseram nesta sexta-feira 13 cientistas da Universidade de Delaware, nos Estados Unidos.

O bloco se separou da geleira Petermann, na costa noroeste da Groenlândia, a cerca de mil quilômetros sul do Pólo Norte.

O iceberg é quatro vezes maior do que a ilha de Manhattan e sua grossura corresponde a metade da altura do edifício Empire State, em Nova Iorque.

Este é o maior iceberg a se formar no Ártico desde 1962, segundo o professor Andréas Muenchow.

Aa geleira perdeu cerca de um quarto de seus 70 quilômetros de extensão.

Milhares de icebergs se formam na Groenlândia todos os anos, mas eles raramente são tão grandes.

No iceberg de Petermann, há água fresca suficiente para "manter todas as torneiras públicas dos Estados Unidos com água corrente durante 120 dias", segundo ele.

Para Muenchow, está claro que o evento foi causado pelo aquecimento global. Os primeiros seis meses de 2010 foram os mais quentes no planeta desde que começaram os registros das temperaturas, em 1850.

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